História do PSDB


1984
O governador Franco Montoro, o prefeito Mário Covas, o senador Fernando Henrique Cardoso e o deputado Dante de Oliveira, junto com outros democratas do Brasil, lideraram um movimento popular e pacífico pela redemocratização do país. No dia 16 de abril de 1984, uma passeata saiu da Praça da Sé até o Vale do Anhangabaú, em São Paulo, onde foi realizado o comício que reuniu 1,5 milhão de pessoas. As Diretas Já mobilizaram milhões de pessoas nas maiores cidades do País.

1985
Após a emenda pela eleição direta para presidente não ser aprovada, os principais líderes da campanha lançaram a candidatura de Tancredo Neves (foto) à Presidência. O mineiro percorreu o País em busca de apoio popular e foi eleito – encerrando 21 anos de ditadura militar. Infelizmente, morreu antes de tomar posse. O vice José Sarney assumiu em 1985. No ano seguinte, é instalada a Assembleia Nacional Constituinte. Políticos como os então senadores Mário Covas, Fernando Henrique, Afonso Arinos e José Richa, e os então deputados José Serra, Geraldo Alckmin, Euclides Scalco e Aécio Neves tiveram participação importante na elaboração da nova Carta. Eles e outros importantes líderes fundariam o PSDB em 1988.

1988
O PSDB nasce a 25 de junho, “longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, para fazer germinar novamente a esperança”.
O partido disputa as eleições municipais de 15 de novembro, elegendo 18 prefeitos no país. Entre eles, Pimenta da Veiga em Belo Horizonte e Ademir Lucas em Contagem (MG).

1989
O Brasil realiza a primeira eleição direta após o fim do regime militar. Candidato à presidência, o senador Mário Covas afirma que “é possível conciliar política e ética, política e honra, política e mudança”. Também defende um “choque de capitalismo” para reformar o País. A eleição é decidida no segundo turno, com vitória do ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello, eleito pelo nanico PRN.

1992
O PSDB elege 293 prefeitos, 207 vice-prefeitos e 3.274 vereadores em todo o País – um crescimento de 1.500% em comparação à eleição anterior. Diante das denúncias de corrupção que atingem o governo Collor, o PSDB participa ativamente da campanha pelo impeachment do então presidente da República.
Com a saída de Collor, o vice Itamar Franco se torna o novo presidente. O PSDB passa a integrar a base de apoio do novo governo e Fernando Henrique assume o comando do Ministério das Relações Exteriores.

1993
Nomeado ministro da Fazenda, Fernando Henrique começa a elaborar o Plano Real, com uma equipe de economistas ligados ao PSDB. No plebiscito sobre a forma de governo do Brasil – presidencialismo, parlamentarismo ou monarquia – o partido defende o parlamentarismo, que está em seu programa de fundação. Mas a maioria dos brasileiros opta por manter o presidencialismo.

1994
O Plano Real entra em vigor em 1º de julho, acabando com anos de hiperinflação e especulação financeira e recuperando o poder aquisitivo dos trabalhadores e a confiança dos brasileiros num país mais justo, rico, generoso e solidário.

Diante do sucesso do plano econômico, Itamar lança a candidatura Fernando Henrique à Presidência da República, que é eleito presidente no primeiro turno, com mais de 34 milhões de votos (54,28%). Fernando Henrique toma posse em 1º de janeiro de 1995 (foto) para comandar o processo de estabilização da economia e modernização do País. O partido elege também os governadores de São Paulo, Mário Covas; Rio de Janeiro, Marcello Alencar; Minas Gerais, Eduardo Azeredo; Pará, Almir Gabriel; Sergipe, Albano Franco; e Ceará, Tasso Jereissati. No Congresso, a legenda elege nove senadores e 62 deputados federais.

1998
Fernando Henrique é reeleito presidente, novamente, no 1º turno, com mais de 35 milhões de votos (53,06%) e assume o segundo mandato no primeiro dia de 1999 (foto). O PSDB reelege os governadores Mário Covas (SP), Tasso Jereissati (CE), Almir Gabriel (PA), Dante de Oliveira (MT) e Albano Franco (SE). Em Goiás e no Espírito Santo, saem vitoriosos das urnas Marconi Perillo e José Ignácio Ferreira, respectivamente. O partido conduz ao Congresso Nacional quatro senadores e 99 deputados federais.

2002
O partido se consagra nas eleições estaduais, com a terceira vitória consecutiva no Ceará, Pará e São Paulo – onde Geraldo Alckmin (foto) recebeu 12 milhões de votos e se elegeu em segundo turno. Marconi Perillo obtém seu segundo mandato em Goiás. O partido ainda elege os governadores de Minas Gerais, Aécio Neves; Paraíba, Cássio Cunha Lima; e Rondônia, Ivo Cassol.

2004O PSDB ganha as eleições às prefeituras de Teresina (PI) e Cuiabá (MT) pela terceira vez consecutiva. José Serra vence em São Paulo e Beto Richa (foto) é eleito em Curitiba (PR). O partido emplaca 6.566 vereadores.

2006
José Serra (foto) é eleito governador de São Paulo. É a quarta vitória consecutiva do partido no maior estado do País. Aécio Neves, Cássio Cunha Lima e Ivo Cassol são reeleitos em Minas Gerais, Paraíba e Rondônia, respectivamente. O partido também ganha as eleições no Paraná, com Beto Richa; Rio Grande do Sul, com Yeda Crusius; Alagoas, com Teotônio Vilela Filho; e Roraima, com Ottomar de Souza Pinto. No Congresso Nacional, são eleitos 66 deputados e 14 senadores tucanos.

2010
Geraldo Alckmin é eleito para seu terceiro mandato de governador em São Paulo. O mesmo ocorre em Goiás, com Marconi Perillo. Em Minas, Antônio Anastasia dá continuidade à administração tucana no estado. Beto Richa se reelege no Paraná; José de Anchieta Júnior, em Roraima, e Teotônio Vilela Filho, em Alagoas. Siqueira Campos e Simão Jatene retornam aos governos do Tocantins e Pará, respectivamente. O PSDB administra estados que concentram metade da população brasileira.
O partido ainda elege 6 senadores e 53 deputados federais. Numa votação histórica, Aloysio Nunes Ferreira (foto) torna-se senador por São Paulo, com 11 milhões de votos.

2012
Ex-líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (foto) é eleito prefeito de Manaus. Em Teresina, com Firmino Filho, o partido obtém sua sexta vitória consecutiva. Os tucanos também ganham a eleição em Belém e Maceió. O PSDB permanece como o segundo maior partido do País em número de prefeituras.

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